Com o tema “É Diferente, É Carnaval de Salvador”, o Carnaval de 2014 vai homenagear os 40 anos dos desfiles de blocos afro. A informação foi passada na última quarta-feira (27) pelo prefeito de Salvador, ACM Neto.
Entre os destaques está a mudança na geografia da festa no Circuito Osmar. A partir de 2014, os blocos irão fazer a armação do Largo dos Aflitos até o Passeio Público, dando início ao desfile nas imediações do Hotel Sheraton da Bahia, onde estarão montadas arquibancadas populares e as instalações para a imprensa.
Será extinta a passarela em frente ao Teatro Castro Alves para privilegiar o equipamento de lazer que, até então, era suprimido pelas estruturas da festa. Pontos de câmeras de TV estarão espalhados pelo circuito para permitir a transmissão.
As apresentações terminarão na Praça Castro Alves, onde acontece o show de encerramento e a dispersão dos blocos. Os trios seguirão pela Rua Chile, descendo a Ladeira da Praça no sentido Baixa dos Sapateiros. A Rua Carlos Gomes vai operar como praça de serviços e alimentação, e abrigará atrações sem trios elétricos, como bandas de sopro e de percussão. A via também será utilizada para o contrafluxo de algumas entidades que iniciam o desfile descendo a Praça Castro Alves, a exemplo do Gandhy e do Ilê Aiyê.
Também foram disponibilizados ao longo do Circuito Osmar locais destinados a pessoas com deficiência, na Praça da Piedade, para LGBTs, no Largo Dois de Julho (com música eletrônica), e para crianças, no Passeio Público, permitindo que nesses espaços a diversão seja pensada para esses públicos, oferecendo ainda serviços e área de alimentação. Tudo pensado para reforçar o circuito que representa papel fundamental na história do Carnaval de Salvador, e que, por isso, deve ser exaltado, ampliando áreas destinadas aos foliões nas ruas.
Haverá número ilimitado de cadastramento de ambulantes, que receberão, gratuitamente, equipamentos padronizados para o ordenamento da atividade nos circuitos. No entanto, não será permitida a atuação daqueles que não forem cadastrados, que serão facilmente reconhecidos pelas fiscalizações, já que não possuirão os equipamentos. As estruturas não terão qualquer custo para a administração porque foram viabilizados através de parcerias com os patrocinadores do evento. (Tribuna da Bahia)
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